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Enviada em: 05/11/2017

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é garantido a todo cidadão o direito a educação. Nesse sentido, é notável que o sistema educacional brasileiro não cumpre a CF, visto que muitas vezes os deficientes auditivos têm seu acesso às escolas dificultado. O problema se evidencia não apenas pela infraestrutura negligente, como também pelo preconceito da sociedade.          Nesse contexto, na Grécia Antiga, Platão fundou um dos precursores dos centros acadêmicos atuais em que se ensinavam disciplinas como matemática e filosofia. Indubitavelmente, ocorreu uma evolução nos colégios os tornando mais acessíveis a população, porém, os portadores de necessidades especiais como os surdos sofrem com problemas estruturais. Diante disso, a falta de sinalização adequada, funcionários treinados e tecnologias que facilitam o acesso a informação é comum em nossa realidade, violândo os direitos e excluindo essa classe.       Outrossim, segundo a teoria da tábula rasa de John Locke, o ser humano é uma tela em branco que é preenchida por experiências e influências. Analogamente, percebemos que o filósofo está correto em sua afirmação pois aqueles que nunca tiveram interação com pessoas especiais em sua formação tendem a ter uma mentalidade preconceituosa. Desde a juventude é preciso criar o contato com deficientes, para que seja quebrado esse ciclo de preconceitos que os inferioriza.       Por conseguinte, medidas são necessárias para combater o impasse. Posto isso, cabe ao MEC criar igualdade no ambiente escolar, a partir do ensino de libras nos colégios e do treinamento de seus funcionários, visando cumprir a Constituição. Ainda, cabe a família e os professores, insentivar a interação entre classe, através de brincadeiras interativas que promovam o respeito a diversidade. Só assim o Brasil será um país melhor para todos.