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Enviada em: 07/11/2017

Ultimamente, os debates acerca dos entraves para a capacitação educacional dos surdos vêm gerando discussões. De acordo com a CF de 1988, todos são iguais perante a lei. Entretanto, na prática, faltam políticas de igualdade e conhecimentos necessários para ajudar os surdos.       Inicialmente, nota-se a existência de uma banalização das necessidades de um deficiente auditivo. Pois, as atuais políticas inclusivas têm o objetivo de colocá-los em convívio com a sociedade, contudo, não disponibilizam os mecanismos necessários para isso. Assim, é importante compreender quais recursos eles precisam para alcançarem uma maior autonomia e serem capazes de realizar sua escolarização com igualdade de condições com todos.                 Além disso, percebe-se falta de preparo e conhecimento dos profissionais da educação para auxiliá-los. Diante disso, vislumbra-se um cenário sem informações das características específicas de um deficiente auditivo, por conseguinte, há a existência de um paradigma preconceituoso o qual cria barreiras de interação. Portanto, a inexistência de sapiência no auxílio à formação educacional dos deficientes auditivos, ocasiona muitas dificuldades para estes finalizarem sua vida escolar de forma igualitária.                     Por fim, é imprescindível a garantia do princípio da igualdade aos surdos. Ademais, todas as universidades, com cursos na área da educação, devem capacitar seus estudantes para conhecerem as reais necessidades de um surdo, podendo colocar na grade de aulas, palestras com deficientes os quais contarão suas histórias e suas principais dificuldades durante a formação escolar. Com isso, os surdos poderão ter mais igualdade e autonomia na sua escolarização.