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Enviada em: 05/11/2017

Embora o artigo 27 do capitulo IV da constituição assegure o direito de aprendizado da pessoa com deficiência em todos níveis, e que tenham direito em aprender ao longo da vida, esse decreto não é totalmente fundamentado, por conta do pouco investimento governamental na área de educação e pela intolerância da sociedade brasileira por deficientes, em específico aos surdos.   Segundo o projeto Impressão Digital, foram analisados 340 mil comentários nas redes sociais, e 90% deles eram de caráter negativo, proferidos grande parte contra deficientes. Esse fato é reflexo da sociedade brasileira que não consegue conviver com a alteridade. Vale ressaltar que o discurso de ódio motiva o bullying, assim aumentando a intolerância contra os deficientes auditivos, podendo traumatizá-los quando o assunto for escola.    Ademais, o pouco investimento governamental na educação faz com que o Brasil seja o 70º colocado entre 125 países, pesquisa concebida pelo UOL, a qual consistia em classificar os países de acordo com a qualidade de ensino. Como o investimento nas escolas é escasso, a dificuldade para incluir os deficientes auditivos é enorme, em razão da necessidade de todos professores precisarem transmitir o conhecimento através da linguagem dos sinais (libras).   Portanto, para que esse cenário problemático seja revertido, é necessário um replanejamento governamental, pelos prefeitos municipais, principalmente para a construção de escolas específicas aos deficientes auditivos, com o objetivo de tratar a educação como prioridade, pois segundo Freud, pensador Determinista do século XIX, o homem é fruto do meio em que vive, e se a educação for de péssima qualidade, o Brasil formará cidadãos problemáticos. Outrossim, é de sua importância as universidades brasileiras incluírem libras em suas matrizes curriculares, principalmente no curso de pedagogia, para que todo professor saiba se comunicar com um aluno surdo.