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Enviada em: 06/11/2017

Os surdos, pessoas com deficiência auditiva, notoriamente sofrem em âmbito educacional. Mesmo com a Lei Brasileira de Inclusão sancionada em 2015, essas pessoas têm problemas para manterem-se em escolas e universidades, causados por fatores como preconceito e escassez de profissionais capacitados.        Primeiramente, os deficientes auditivos sofrem árdua descriminação. Na história, deficientes eram vistos como castigo dos deuses por índios e incapazes por medievais. No Brasil contemporâneo, a desvalorização ainda é presente através do bullying constante, causado principalmente pela dificuldade de comunicação. Ambientes educacionais, principais áreas de socialização, excluem os surdos, levando-os a doenças psicológicas como ansiedade e depressão, contribuindo para que tais indivíduos optem por não completarem os estudos.        Em segundo lugar, poucos profissionais pedagógicos estão aptos a ensinar e cuidar de surdos, mesmo que a Língua Brasileira de Sinais seja a segunda língua oficial no país. Nas redes públicas e privadas, os portadores da deficiência são exclusos de comunicação, sem possibilidade de acompanhar aulas e debates promovidos nesse ambiente. Também, a falta de materiais adaptados para essa minoria, privam-lhes de conclusão acadêmica básica e profissional.        Em suma, para que o número de alunos surdos nas escolas e universidades aumentem, contrapondo os dados atuais, é necessário que o MEC disponibilize cursos de Libras para professores e funcionários, visando a adaptação dos surdos. Outrossim, ONGs e escolas podem criar palestras educacionais para crianças e responsáveis, além de cursos gratuitos de Libras. Assim, a longo prazo, a formação educacional de deficientes auditivos não será um desafio na sociedade brasileira.