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Enviada em: 06/11/2017

Apesar de a primeira escola brasileira para surdos ter sido criada durante o governo de Dom Pedro II, no império, é indubitável que, na sociedade hodierna, o país ainda enfrenta entraves para promover uma educação mais inclusiva. Comprova-se tal fato ao analisar que, de acordo com o INEP, houve um declínio significante na matrícula desses deficientes, no ano de 2016, na educação básica e na exclusiva, se comparado ao ano de 2011.       De acordo com o conceito grego de isonomia, todos os indivíduos são iguais perante a lei, porém, isso não ocorre na realidade, visto que os surdos enfrentam preconceito no mercado de trabalho, e este é um dos grandes fatores que desestimulam esses a buscar o conhecimento formal. Ademais há empresas que não possuem a estrutura necessária para comportar esse tipo de trabalhador que possui necessidades especiais.       O declínio progressivo dos números de surdos matriculados no ensino básico é extremamente maléfico para a sociedade, pois rouba oportunidade das crianças e adolescentes de aprenderem a conviver e valorizar as diferenças, o que gera mais preconceito e torna-se então um ciclo. A situação piora a partir do momento que, parafraseando físico teórico alemão Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.       Portanto, diante dos fatos elencados medidas são necessárias para resolução desse impasse. Cabe à população fomentar debates sobre os desafios da formação Educacional de surdos no Brasil, com o auxílio da mídia , através de propagandas educacionais e telenovelas que abordam a questão . Essa medida visa o repúdio e a denúncia à discriminação desse segmento populacional por parte da nação brasileira. Concomitante, o Ministério da Educação deve dar espaços nas salas de aulas a especialistas no assunto, para que estes eduquem os alunos normais sobre a importância da diversidade e os capacitem a utilizar a linguagem de libras, que é reconhecida como a segunda linguagem oficial da nação, promovendo, assim, a inclusividade do contingente portador da deficiência. Em conjunto a isso é necessário que o poder legislativo crie um projeto de lei que obrigue as empresas dar o emprego e os requisitos necessários para que esses exerçam os cargos desejados. Estas medidas correspondem a força indispensável para que o país ​saia do estado de inércia, descrito na primeira lei de Newton, e ,desse modo , crie uma sociedade mais igualitária. Do contrário Brasil permanecerá deitado eternamente em berço esplêndido.