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Enviada em: 06/11/2017

No século XX, houve grandes transformações políticas, sociais e culturais no mundo. Muitas novidades como o avião, o automóvel e o cinema, a psicanálise de Freud ou a teoria da relatividade de Einstein, originaram novos modos de vida e pensamento. Diante de tais fatos, no século XXI, muito se tem discutido sobre os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. Por isso, é preciso de um olhar mais apurado a respeito do posicionamento do país a respeito da problematização, para descobrir as suas raízes.                 De fato, existem normas que definem os direitos da pessoa com deficiência. No entanto, algumas gestões estaduais pecam em oferecer uma má qualidade de estrutura inclusiva nas escolas, para a recepção desses indivíduos. Á guisa de exemplo, tem-se a falta de profissionais especializados que busquem promover o ensino da Libra para todos os estudantes, além do exíguo número de recursos tecnológicos adaptados. Dessa forma, políticas públicas são necessárias, no intuito de promover a efetivação das regulamentações e, majoritariamente, a inclusão dos surdos na população brasileira.                      Segundo Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, o aprendizado é um importante instrumento para a geração de sujeitos críticos na sociedade. Contudo, do ano de 2016 a 2015, percebe-se a redução no número de matrículas de surdos, evidenciando o escasso incentivo governamental, seja por meio de campanhas ou orientações que propaguem a importância escolar para o deficiente. Destarte, promover o acesso ao conhecimento é essencial para a construção de brasileiros participativos e políticos.                        De acordo com René Descartes, todo problema que se resolve, torna-se uma regra que depois, serve para resolver outros problemas. Desse modo, cabe ao Ministério da Propaganda desenvolver anúncios nas redes sociais, que exponham como a negligência escolar atua como um obstáculo para a inserção social do surdo. Outrossim, os governos estaduais devem disponibilizar concursos para professores de libras, aliado a materiais que trabalhem de maneira dinâmica as habilidades desses indivíduos, com o objetivo de melhor acolher e dar suporte aos surdos.