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Enviada em: 07/11/2017

A discussão sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais na sociedade tornou-se mais comum em todo globo. Contudo, no Brasil, dados apontam que a taxa de pessoas com deficiência auditiva, por exemplo, vem diminuindo a cada ano nas escolas. Assim, é notório que fatores como o preconceito, por parte da sociedade, e a falta de políticas públicas têm intensificado esse infortúnio.        Segundo o filósofo Maquiavel, os fins justificam os meios. Desde a Idade Antiga, como, por exemplo, em Esparta, crianças que nasciam com alguma anomalia física eram assassinados pelos seus próprios pais, como visto no filme 300. Infelizmente essa problemática perdura até os dias atuais. As dificuldades que pessoas surdas encontram para ter acesso às escolas é um dos exemplos, visto que o preconceito em conjunto com a reduzida quantidade de profissionais capacitados para sua formação educacional , impossibilita, mutas vezes, seu ingresso.           A falta de políticas públicas também cumpre papel relevante para o aumento da evasão escolar por pessoas com deficiência auditiva. Tendo em vista que a inércia política para implantação da Língua Brasileira de Sinais, como segunda língua oficial do Brasil, acarretou um atraso, incalculável, para inclusão social de surdos no país. No governo de Dom Pedro II, no século XVIII, teve início o acesso à educação desse grupo de pessoas, todavia, apenas em 2002 tornou-se obrigatório o uso da Libras nas escolas.       Portanto, medidas são necessárias para acabar com esse impasse. O Ministério da Educação deverá, junto às escolas, desenvolver propagandas educacionais, com intuito de promover a integração da língua portuguesa e a Libras, para que haja, de forma mais rápida, a união de ambas e facilite a comunicação das crianças deficientes nas escolas.