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Enviada em: 06/11/2017

De acordo com os direitos fundamentais previstos e resguardados na Constituição Federal de 1988, a educação é um direito de todos. Sobretudo, contemporaneamente os obstáculos no âmbito educacional para portadores de alguma deficiência ainda são persistentes. Visto que, há a falta de infraestrutura, o preconceito e a exclusão social para com eles e mesmo a linguagem brasileira de sinais (LIBRAS) sendo reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil, a falta de informação sobre essa é um entrave. Dessa forma, essa educação ainda é falha.  A priori, é necessário ressaltar que a educação para os deficientes auditivos no país, só teve início no século XIX. Com isso, é notório que as medidas para essa inclusão são recentes, entretanto, adjunto da negligência atribuída a esse direito, seja por parte governamental ou social, prejudicam o processo educacional de uma criança surda por exemplo, e futuramente a inserção no mercado de trabalho. Dessa maneira, sem o auxilio financeiro e a participação social para o progresso da inclusão das pessoas portadoras de qualquer deficiência, será lenta e ineficaz.  A posteriori, de acordo com o filósofo Aristóteles, deve-se tratar os iguais de acordo com a sua igualdade e desigualmente os desiguais de acordo com a sua necessidade. Com isso, a implementação do ensino de LIBRAS nos recursos direcionados à educação é considerada uma das formas de inclusão dentro as salas de aula. Além disso, com esse avança, o auxílio de um profissional especializado deixa a transmissão do conteúdo para aprendizado e deixa explicito que o estudo da pessoa em instituições escolares é possível. Assim, a educação pode ser realmente atribuída a todos, como previsto na Carta Magna.  Outrossim, durante a Grécia Antiga, as pessoas que obtiam alguma deficiência eram considerados "aberrações''. Perante a isso, na contemporaneidade, o processo com o diferente é refletido no bullying, na exclusão social, no desrespeito e na falta de apoio. Um problema que pode gerar transtornos psicológicos e contribuir para a próprio isolamento. Concomitante a isso, sem as devidas informações e direitos ligados a CF, a democracia se torna um modelo ineficiente, visto que as minorias não tem acesso aos seus direitos dentro da sociedade brasileira.   Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para que todos, sem exceção, tenham a acessibilidade a educação. Como, por exemplo, o auxilio do MEC e de instituições midiáticas, a promoção de campanhas promovendo a inclusão social e a importância da participação no âmbito escolar, para que ninguém seja privado do acesso a educação e inclusão no ambiente social. Assim como, investimento governamental em projetos especiais ligado as diferentes habilidades, para o melhor convívio em função do trabalho e outros ambientes dos mesmos.