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Enviada em: 06/11/2017

Ao analisar sobre os desafios enfrentados para a formação educacional de deficientes auditivos, vê-se que essa é uma problemática vigente na contemporaneidade. Nesse sentido, há necessidade de se debater sobre essa cultura segregacionista e intolerante vigente no país.      Parafraseando Confúcio, para se prever o futuro, deve estudar o passado, e nesse contexto, nos primórdios aqueles que nasciam com algum tipo de deficiência eram considerados verdadeiras anomalias da natureza, como representado no filme '' O Corcunda de Notre Dame'', o que passa época era sinônimo de ignorância, afinal, não se detinha conhecimento científico suficiente para obter informações necessárias.         Em detrimento, o regime nazista na Alemanha, onde Hitler acreditava que a raça ariana deveria ser '' pura e perfeita '' e nesse sentido, de uma forma maquiada tirava os filhos ''defeituosos'' de suas famílias prometendo tratamento e os matavam alegando que faleceram durante o tratamento. E atrelando tal fato para a contemporaneidade, vê-se que o princípio da isonomia não vem sendo cumprido na sociedade brasileira, pois há mais estudantes da classe dos alunos incluídos presentes na escola do que aqueles que necessitam de atendimento especializado em escolas de inclusão. Com tudo, o que deveria ser garantido como direito básico previsto pela ONU(organização das nações unidas) vem sendo negligenciado pelas autoridades competentes.    Diante disso, é dever do Estado assegurar a segurança, o acesso ao tratamento e a educação básica de qualidade com a criação de escolas inclusivas de caráter público, sendo medida em longo prazo pelo Ministério da Educação aliado ao Governo Federal, com profissionais da área capacitados para dar o devido ensino de qualidade para essas pessoas, pois como dito pelo sociólogo brasileiro Bentinho '' o desenvolvimento humano só existirá se a sociedade firmar cinco pontos principais: igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade''.