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Enviada em: 06/11/2017

De acordo com o biólogo Lamark, o ser deve se adaptar ao meio para progredir. Todavia, contrariando esse pensamento, para garantir a formação educacional dos surdos no Brasil, o meio deve-se adaptar ao deficiente auditivo.      Dados do Inep mostram que de 2011 para 2016, o número de surdos matriculados em escolas convencionais e especiais caiu, respectivamente, cerca de 15% e 40%. Esse decrescimo é fruto da falta de apoio do governo e da sociedade para com os deficientes auditivos. Nesse contexto, o surdo se sente excluido do meio escolar, e consequentemente, ele opta por não estudar. Logo, um dos grandes obstáculos que impedem que haja a inclusão dos surdos no âmbito escolar, é a falta de incentivo, tanto do governo, quanto da sociedade.       Além disso, há poucas universidades destinadas a surdos no Brasil, e as escolas especiais adaptadas não oferecem nem o ensino médio para eles. Essa falta de estrutura impõe limites aos deficientes, que muitas das vezes ficam limitados e não utilizam todo o seu potencial intelectual. Logo, é necessário quebrar essa barreira que impede que o surdo utilize sua capacidade intelectual ao máximo.      É necessário, portanto, a tomada de medidas para garantir a formação educacional do deficiente auditivo no Brasil. O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, deve criar universidades públicas, e destina-las somente para a classe dos deficientes auditivos. Ademais, essas instituições devem conter, além de um bom ensino, todo o suporte que o surdo necessita. Outrossim, a mídia deve, por meio de campanhas, incentivar o surdo a ingressar no meio escolar. Com essas medidas essa classe terá oportunidades e incentivo quanto à educação.