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Enviada em: 06/11/2017

A celeuma sobre a formação educacional dos surdos no Brasil vem hodiernamente tomando espaço na sociedade. Consoante o ensaísta francês Joseph Joubert, o objetivo da argumentação não deve ser a vitória, mas a progressão de ideias. Por conseguinte, a importância de uma análise acerca da formação educacional dos surdos é substancial para que haja soluções eficazes e peremptórias.       De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um corpo biológico que possuem partes diferentes que interagem entre si de forma interdependente. Nesse viés, para que haja um sistema igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos e postos em prática. Dessa forma, como consta no Artigo 27 da Constituição Brasileira, é dever do conjunto entre o Estado e sociedade assegurar uma educação de qualidade e proteger de qualquer tipo de violência todas as pessoas com deficiência, para que, assim, essas pessoas possam obter o máximo desenvolvimento possível.       Karl Marx propunha que a sociedade vive uma espécie de mascaramento social, pois aceita como natural o conjunto de ações e poder que os inflige. Portanto, é perceptível que a maior parte da sociedade enxerga as pessoas com deficiência de forma errônea, por acreditar que elas não possuem capacidade suficiente para adquirirem educação qualificada, muito menos para desenvolver o intelecto profissional, tornando essas pessoas alvos de violência e discriminação.       Segundo René Descartes, não há métodos fáceis para solucionar problemas difíceis. Portanto, é imprescindível que haja projetos de extensão universitária das faculdade de Psicologia e Pedagogia com ciclos de palestras direcionado à população com o intuito de conscientizar sobre a importância de incluir socialmente as pessoas com deficiência; ainda assim, devem haver campanhas midiáticas com apoio do Governo e de ONGs sobre a consequências da violência contra pessoas com deficiência; além disso, é necessário que haja a inclusão, por parte do Ministério da Educação, da aprendizagem de libras nos componentes curriculares obrigatórios das instituições de ensino.