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Enviada em: 06/11/2017

Em 1808, com a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, foi possível perceber uma maior introdução cultural e educacional no país. Mas, ainda que o ensino tivesse avançado barreiras e chegado às Américas, a escolarização continuava a ser excludente, uma vez que apenas parte da população tinha acesso a este privilégio. A partir desse contexto, é possível perceber como a educação no Brasil sempre foi pouco inclusiva, principalmente com portadores de deficiência auditiva. Dessa forma, há dois fatores que não podem ser negligenciados.        Em primeiro lugar, é preciso destacar a falta de preparação do corpo estudantil, uma vez que a maioria dos professores não têm formação atuante em libras, o que dificulta o aprendizado do aluno e provoca a evasão escolar. Atrelado a isso, é possível perceber o sucateamento das instituições de ensino, que não recebem apoio do governo para compra de materiais necessários, como computadores especializados em sistema de descrição de vídeos.       Além disso, outro problema que se mostra presente, capaz de influenciar na formação do profissional do indivíduo é a falta de apoio dos centros culturais, como cinemas, teatros e museus. Para exemplificar, a maioria desses locais não contam com profissionais especializados capazes de transmitir mensagens e informações a partir do uso da língua de sinais.            Para o pedagogo Paulo Freire, a educação é transformadora e deve ser feita de forma gradual, a fim de despertar o desejo pelo conhecimento. Deste modo, esses objetivos só poderão ser atingidos se intervenções forem feitas. Assim, o Ministério da educação deve exigir no currículo mínimo o ensino da linguagem de sinais com a finalidade de inserir o indivíduo na participação escolar. Além disso, o governo junto ao Ministério da cultura, devem criar leis mais severas, que incluam profissionais atuantes em libras em locais de acesso cultural.