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Enviada em: 06/11/2017

Entre os mais graves e complexos problemas brasileiros, os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, são problemas que o país foi convidado a solucionar. De maneira análoga, os obstáculos ainda presentes possuem em grande parte raízes históricas, uma vez que no período nazista, comandado por Adolf Hitler, qualquer indivíduo com deficiência física recebia um estereótipo de "inútil" para viver ou exercer seus direitos. Nesse contexto, contemporaneamente, essas raízes precisam ser rompidas, negligenciando o preconceito, a desvalorização e à falta da ampliação na capacitação profissional para atender tais cidadãos.      De acordo com a frase argumentada pelo ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa para ser usada no mundo", assim, mostrando a importância do ensino para a formação de um cidadão frente à ética nacional. No entanto, grande número de pessoas com problemas de audição são desvalorizadas pela sociedade e instituições de ensino. Segundo dados do INEP, em 2016 apenas 5 milhões de classes especiais foram registradas, somando um percentual apenas de 20% entre todos os alunos - comuns e especiais. Isso mostra à falta de ampliação dos centros educadores, visto que não estão totalmente preparados para receber tais grupo, o que precisa ser combatido para reduzir a desvalorização e a exclusão social nos meios públicos e privados.         Ademais, convém frisar que o preconceito concernente aos surdos, hoje, corrobora para os desafios em seu processo educacional. Sendo assim, mesmo com os direitos fundamentais concedidos pelo Art. 5° da constituição, a sociedade ainda apresenta traços intolerantes e desrespeitosos. No famoso filme, "O Quarto dos Esquecidos", a ficção não encontra-se distante da realidade, visto que os dependentes de necessidades especiais eram postos como atraso para o progresso da sociedade, demonstrando um caráter preconceituoso. Além disso, devido ao cenário capitalista hodierno, a jornada de trabalho é priorizada por familiares e responsáveis, deixando em segundo plano a afetividade com aqueles que necessitam de uma atenção maior, não atendendo ao bem-estar dos surdos que precisam da formação para exercerem por completo seus direitos cidadãos.        Dessa forma, diretrizes que formulem mudanças são necessárias para a solução desse impasse, os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. Para isso cabe à escola um papel significante de romper o preconceito e a desvalorização existente em alunos e pais. Isso pode ser feito por meio de palestras socioeducativas com estudantes desde sua fase precoce e com os responsáveis, mediante ao auxílio de psicólogos e sociólogos que atenuam a importância e respeito como o bem comum, visando propor uma comunhão saudável entre todos. É imprescindível, também, que o governo amplie a fiscalização de verbas paras as instituições de ensino - escola -, em que haja obras de infraestruturas para receber os deficientes auditivos e a contratação de mais profissionais qualificados, a fim de acelerar o processo educacional e exaurir à falta de capacitação dos professores com os portadores de necessidades especiais, construindo assim um ambiente harmônico.