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Enviada em: 06/11/2017

No Brasil, os surdos tiveram acesso à educação em 1857, e, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como segunda língua oficial no país desde 2002. Entretanto, ainda existe dificuldade para pessoas com deficiência auditiva ingressarem na escola e consigam adquirir uma formação educacional. Transformando isso em mais um problema que o Brasil foi convidado a lidar, administrar e combater, tendo em vista que a educação é um direito de todos.     Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei. Todavia, fora do papel a realidade não é essa, quando em escolas particulares costumam cobrar mais caro para alunos surdos. Ademais, em escolas públicas nem sempre há vagas, pela ausência de profissionais formados em Libras. Tudo isso traz mais dificuldades para as famílias, que muitas vezes precisam mudar seus filhos de escola por má adaptação.     Parafraseando Immanuel Kant ''O ser humano é aquilo que a educação faz dele.'' Sob tal ótica, é indubitável que a educação é capaz de torna-nos melhores. Porém, quanto aos surdos, onde a maioria não possui acesso a educação adequada, é preciso que providências sejam tomadas para que todos tenham sua oportunidade de estudo e adquirir uma formação.   Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, cabe ao governo, na figura do Ministério da Educação a implementação de profissionais formados em Libras em cada escola, a fim de aumentar o número de alunos surdos em cada instituição e nunca falte vagas. Cabe também ao Estado, na figura do Poder Legislativo a criação de leis que proíbam escolas particulares a cobrar mais caro para deficientes auditivos. Dessa forma, os surdos terão as oportunidades que merecem para sua formação.