Enviada em: 06/11/2017

De acordo com a constituição em vigência no país, o Estado é responsável em assegurar o acesso à educação aos portadores de deficiência em geral.Todavia, isso não acontece de maneira plausível em nossa sociedade, visto que os surdos, por exemplo, não recebem os devidos investimentos do Governo, como professores especializados na língua de libras, aliado à isso, essa classe ainda é alvo de uma lastimável discriminação, tonando a inclusão dos mesmos nas escolas um grande desafio.   Nesse contexto, deve-se salientar que o sistema educacional brasileiro já sofre com ínfimos investimentos, logo, adotar recursos para as minorias torna-se mais dificultoso ainda.Desse modo, a falta de professores especializados em libras, por exemplo, é frequente no Brasil.Sendo assim, o acesso dos surdos nas escolas acaba sendo negligenciado pelas autoridades, e os mesmos acabam não frequentando a escola, de acordo com o INEP, apenas dentre 2012 à 2016 o número de surdos matriculados nas escolas caiu gradativamente.   Outrossim, é de suma importância destacar que deficientes ainda são alvos da descriminação, principalmente nas escolas, de acordo com Blaise Pascal, ''a consciência é o melhor livro de moral, e o que menos se consulta''.Nesse sentido, a falta de consciência da população, em relação as diferenças, acaba perpetuando o preconceito, logo, a escola acaba sendo um dos âmbitos repulsivos e desacolhedores à essas vítimas.   Torna-se evidente, portanto, que a União utilize-se da probidade administrativa, investindo de maneira plausível recursos financeiros à educação, principalmente financiando cursos, onde professores serão treinados na língua de libras.Além disso, o MEC deve incluir obrigatoriamente a língua de libras na base curricular da educação brasileira, tendo em vista a inclusão dos surdos.É preciso ainda, que a mídia divulgue campanhas de conscientização, de modo a reduzir o preconceito na sociedade.Portanto, assim iremos utilizar da consciência moral como citou Pascal, diminuindo o preconceito.