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Enviada em: 06/11/2017

Quando o cinema ainda era mudo, Charles Chaplin utilizava seus talentos para produzir filmes e havia participação tanto de pessoas normais como de surdas, porém, com a evolução do cinema e o aparecimento da voz, a sociedade se tornou excludentes com esses indivíduos. E é nesse contexto do inaudível e do audível que se torna importante debater sobre os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.       Em primeira análise, cabe pontuar, que a falta de conhecimento de habilidades comunicativas por parte da comunidade, acarreta no primeiro desafio que é incluir essas pessoas na sociedade. Aliás, segundo pesquisas feito pelo Instituto Brasileiro De Geografia e Economia(IBGE), mais de 80% da população não sabe a libra. Logo, se não há um canal aberto para que ocorra a comunicação, a educação não ocorre, pois, os surdos não se sentem motivados a se comunicar com alguém que não os compreendem.        Além disso, esses fatores citados acima aliados a falta de professores qualificados acabam por tirar esses alunos das escolas. Destarte, segundo dados fornecidos pelo Inep, entre os anos de 2011 e 2016, o número de matrículas em escolas de ensino básico caíram em mais de 5 milhões. Portanto, é necessário mudar, pois, sem a educação o ser humano volta para o seu lado mais primitivo.        Sob tal ótica, de acordo com o filosofo francês, Sartre, o homem é o único e responsável pelos seus atos. Sendo assim, é fundamental que o Governo Federal junto as Secretarias de Educação crie curso para a formação de novos professores e que também provenha um bom salário para que esses funcionários se mantenham no cargo e assim lecionem com segurança. Por conseguinte, é essencial que Ongs junto a comunidades incentivem a população a aprender libras através de cursos, gerando assim a inclusão social desses indivíduos. Em suma, se todas essas medidas forem feitas, o Brasil será exemplo em educação para surdos.