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Enviada em: 06/11/2017

No Brasil, o sistema educacional destinado aos deficientes auditivos passa por grandes negligências apesar de obterem leis e benefícios públicos a seu favor. Portanto, faz-se necessário a tomada de novas medidas que resolvam definitivamente a questão. Desse modo, do contrário, os mesmo serão prejudicados em sua formação com prejuízos educacionais e sociais.  Em primeiro lugar, é válido salientar, que os investimentos na educação do Brasil, estão, conforme o tempo minimizando. Comprova-se tal modalidade de acordo com a pesquisa divulgada pelo INEP, a qual relata que no ano de 2011 haviam aproximadamente 10 milhões de classes especiais/escolas exclusivas voltadas ao público surdo, enquanto que no ano de 2016 haviam apenas 5 milhões de escolas. Nesse contexto, nota-se que a redução de investimentos em ambientes escolares pode acarretar sérios danos no que se refere tanto as oportunidades voltadas a esse público quanto em sua formação escolar.  Em segundo lugar, observa-se que mesmo com todos os avanços tecnológicos que possibilitam o deficiente a ser independente no seu meio de trabalho, o preconceito ainda se perpetua na esfera social. Destarte, é notória que tal impasse é reflexo de uma sociedade que ainda não aceita o diferente e acha que preconceito é questão de opinião.  De acordo com a máxima de Immanuel Kant: o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Nesse contexto, cabe ao Ministério da educação em parceria com o governo aplicar investimentos nas escolas e em meios tecnológicos que possibilitem a facilidade da educação aos surdos. Sendo relevante ainda que os meios midiáticos façam a propagação de palestras e propagandas na televisão, para que essa classe seja valorizada no mercado de trabalho com direitos igualitários e que assim possa se valer o artigo 5º da Constituição Federal o qual alega que todos somos iguais perante a lei.