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Enviada em: 06/11/2017

Dentre todos os problemas relacionados à educação brasileira, os que concerne aos desafios da educação para portadores de necessidade auditiva merece um maior destaque, pois o mesmo é um ato de violência contra o seu direito básico à educação e a falta de profissionais qualificados impede a resolução do problema. Em um primeiro plano é válido lembrar, que a dificuldade enfrentada pela parcela da população surda do país para ter acesso à educação, manifesta-se como um ato de violência contra sua cidadania. Segundo o sociólogo Pierre Bordieu, a violência não consiste somente no embate físico, mas sobretudo, em todas as formas de violência que atente contra a dignidade humana. Por este viés, nota-se que essa dificuldade, afeta diretamente o seu completo bem-estar social e emocional, uma vez que, a existência de deficiência não deve se sobrepor aos direitos de cidadão, atentando contra sua dignidade. Entretanto a falta de professores qualificados para a ministração de aulas para deficientes auditivos, tem se mostrado como um grande desafio no país, impedindo a mudança deste quadro. Segundo dados divulgados pelo INEP, o número de matriculados entre os anos de 2011 a 2016 teve constante queda, dentre as principais causas, encontra-se a falta de profissionais qualificados, sendo necessário o alcance de uma solução para esta problemática. Percebe-se, portanto, que para solucionar um dos principais desafios para a formação educacional do surdo no país, cabe ao Ministério da Educação, a capacitação de professores com técnicas de ensino, por meio de especialização para alunos com dificuldades auditivas, como Libras e didáticas especiais. Quem sabe assim, o país ofertará uma educação de qualidade à todos, sem distinção de qualquer tipo, respeitando as limitações de todos os indivíduos.