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Enviada em: 06/11/2017

É incontrovertível que o cenário brasileiro apresenta avanços de caráter inclusivo para pessoas com deficiência físicas. Entretanto, a participação da parcela da sociedade com problemas auditivos no cenário escolar permanece mínimo. Atestando um sistema público de educação deficitário.      Primordialmente, é válido ressaltar que nos anos seguintes à 2013 houve um progressivo declínio no número de matrículas de surdos em escolas básicas em ambos sistemas de educação, tanto em classes comuns, quanto em classes especiais para deficientes auditivos. Nesse sentido, percebe-se que apesar de apresentar programas de inclusão social, a participação de estudantes não se faz presente, logo, o deficitário sistema de educação se faz raiz do problema.      Em consequência do fatos supracitados, pessoas com deficiências auditivas permanecem à  margem da escolarização, onde sem perspectiva de ascensão profissional e educacional vêm-se desestimulados a prosseguirem com seus estudos e desenvolverem suas habilidades. Assim, análogamente a teoria Lamarckiana, onde o meio determina o ser, em um ambiente sem perspectivas profissionalizantes e educacionais, o ser permanece em seus estado de exclusão social.      Com base no exposto, visto o deficitário sistema de educação e formação desestimulante, caracteriza-se os principais obstáculos na educação de pessoas surdas. Assim, faz-se necessária uma ampliação da educação inclusiva no Brasil. É preciso que o governo, a partir do (Ines) reassegure a formação de deficientes com programas que busquem promover uma educação de qualidade, garantindo oportunidades de emprego e participação na esfera profissional. Dessa forma, progressivamente, deficientes auditivos teram seus direitos de inclusão social reafirmados.