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Enviada em: 06/11/2017

A Constituição Federal brasileira de 1988 garante à todos o direito à educação. Entretanto, a população deficiente, como surdos, encontram obstáculos para obter acesso às escolas. Essa realidade permite questionar: por quê há tanta dificuldade em aceitar a população surda nas escolas?      É importante pontuar que, muitas escolas públicas e privadas não aceitam alunos surdos ou aceitam e cobram um valor a mais na mensalidade para direito de ensino, portanto, existe preconceito e falta de direitos iguais. Além disso, é indubitável que, muitas vezes, mesmo que o portador de deficiência consegue se formar na escola e em um curso superior, ele encontra problemas para se inserir no mercado de trabalho.     Segundo a escritora Hellen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Sob essa ética, percebe-se que a intolerância está ligada a falhas que ocorrem dentro do próprio sistema educacional. Ainda vale destacar que, de 2012 para 2016, houve diminuição de matrículas de surdos na educação básica em classes comuns e em classes especiais, de acordo com INEP. Dessa forma, observa-se que a inclusão social está cada vez menor.      Entende-se, portanto, que medidas devem ser tomadas a fim de aumentar a inclusão de surdos nas escolas. Posto isso, cabe ao Governo Federal, aliado às esferas estaduais e municipais, investir em cursos para professores, que aprendam a língua brasileira de sinais. Ademais, é dever da família ensinar aos filhos a importância do respeito e tolerância com deficientes. Essas medidas, aliadas ao Poder Legislativo na criação de projetos de leis que reservem uma porcentagem de vagas para deficientes auditivos nas empresas, contribuirão para um país mais tolerante e humanitário.