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Enviada em: 06/11/2017

No Romantismo, o homem idealizava o Brasil como sendo um lugar lindo, maravilhoso e sem problemas sociais. Todavia, hodiernamente, o país sofre complexos problemas acerca da formação educacional dos surdos, o que descaracteriza a visão romântica do século XVIII, haja vista que não só as heranças históricas, mas, também, a ausência infraestrutural escolar ratificam  tal mazela.     Em primeira instância, vale salientar que os aspectos socioculturais antigos acirram o entrave no presente. Isto é, no Brasil Colônia, os índios assassinavam todas as crianças que nasciam com algum grau de necessidade especial, principalmente, as auditivas. Nessa perspectiva,infelizmente, no contexto atual, esse pensamento retrógrado de incapacidade ainda se perpetua, pois apesar dos deficientes auditivos terem adquiridos vários direitos, como de inclusão escolar, eles sofrem muita discriminação e preconceito, ocasionados pelo olhar de desdém da população. Dessa forma, essa minoria, na maioria das vezes, é excluída da sociedade, e sempre colocada em segundo plano.        Outrossim, cabe destacar que a falta de infraestrutura das instituições de ensino brasileiras colabora para o agravamento do impasse. De fato, de acordo com o jornal "O Estadão", cerca de 80% das escolas tupiniquins não são preparadas para acolher os surdos. Nesse viés, é inviável garantir uma educação de qualidade a esse público alvo, tendo em vista que o único meio de socialização deles é pela língua brasileira de sinais e pela escrita em Braille. Desse modo, confirma-se a teoria de Jean Jacques Rousseau,filósofo contratualista, na qual dizia que " O homem é livre, porém vive acorrentado".    Urge, portanto, a essencialidade de medidas tangíveis que assegurem a formação escolar dos deficientes auditivos no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, por meio de propagandas em jornais televisivos e ficções engajadas, deveriam evidenciar os indivíduos portadores dessa necessidade que conseguiram chegar onde queriam a partir da educação, para que erradique o olhar de inferioridade dos cidadãos comuns. Além disso, deveria incluir professores capacitados nos ensino da LIBRAS nas escolas, e aprimorar as bibliotecas com livros escritos em Braille, por intermédio de verbas advindas do MPF, com o intuito de incluí-los na comunidade escolar.