Materiais:
Enviada em: 06/11/2017

No ano de 2016 em diante, a educação em conjunto da Internet iniciou diversos avanços quanto à acessibilidade.  Dentre eles, é possível destacar as aulas virtuais com suporte de linguagem em Libras, disponibilizadas por canais como o YoutubeEdu e o Duvidando. Porém, nem todos os necessitados podem usufruir tal novidade, por falta de condições para o acesso à Internet e também da qualidade do ensino público para surdos.      Como consequência, é notória a falta de suporte aos surdos com essa iniciativa no ambiente do ensino público e presencial. Muitos alunos que precisam desse código não possuem direito garantido ao mesmo, o que acaba gerando desmotivação e indisposição para o aprendizado, visto que cerca de 25 millhões de alunos com problemas de surdez estão matriculados na categoria básica de ensino, segundo os dados do Inep.      Adicionalmente, o fato de classes mais baixas não terem condições de acesso à Internet interfere em demasiado, no que poderia servir de apoio universal e facilitado para essas pessoas. Apesar do direito global de acesso promulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), este não se torna visível na sociedade brasileira, o que, sociologicamente, se torna um grave fato social, de acordo com os trabalhos do sociólogo Émile Durkheim.      O direito nacional de acessibilidade educacional aos surdos, portanto, pode ser solucionado com a devida intervenção do Ministério da Educação (MEC), por meio da inauguração de salas de aula específicas para a população surda e a contratação de profissionais para lecionar em Libras, de forma a garantir um ensino de qualidade no setor público. Da mesma fora, com o apoio das mídias e ONGs diversas de cunho social, o acesso à Internet deve ser garantido por meio de programas específicos, que garantam a inclusão dos surdos ao ambiente de ensino, no ambiente dinâmico e diversificado garantido pelos sites e canais de aprendizado.