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Enviada em: 06/11/2017

Em um dos maiores clássicos infanto-juvenil, Turma da Mônica, Maurício de Sousa relata a vida de Lucca, uma criança deficiente amada e incluída na roda de amigos. Fora da ficção, infelizmente, a realidade se mostra ao contrário; embora o acesso à educação seja um dos direitos garantidos pela Constituição Federal do Brasil, os surdos encontram desafios para uma formação educacional. Nessa perspectiva, medidas são necessárias para reverter esse cenário.       Em primeiro plano, é preciso analisar a preparação das instituições de ensino para receber os surdos. Boa parte das escolas e universidades não possuem os mecanismos necessários para atender esse grupo de pessoas, isso se deve, principalmente, ao baixo investimento nessa categoria. Por não investirem o suficiente na estrutura e na formação de profissionais qualificados, os deficientes encontram desafios para se ingressarem nas escolas e, quando procuram caminhos para entrarem, as dificuldades impede-os, consequentemente, o número de pessoas com esse tipo de deficiência dentro das instituições de ensino estão diminuindo gradativamente. Logo, é papel do Governo facilitar os caminhos desse grupo de pessoas para a formação educacional.           Por outro lado, é crucial perceber que a visão preconceituosa da sociedade é um fator que faz com que o percentual de surdos formados no Brasil seja baixo. Desde tempos remotos, as pessoas que possuiam algum tipo de deficiência era vista como inferior e incapaz no meio do corpo social e, hoje, isso não é diferente. A Visão Determinista do século XIX diz que o homem é fruto do seu meio, assim, as pessoas surdas, ao se deparem em uma sociedade preconceituosa tem a sensação de incapacidade atenuada e, com isso, a luta pela inclusão deles nas instituições de ensino são diminuídas. Entretanto, é preciso enxergar que ser surdo não é ser incapaz, ao contrário, devido à deficiência, algumas características podem ser potencializadas.           Fica claro, portanto, que para uma melhor formação de surdos no Brasil medidas devem ser tomadas. O Ministério da Educação deve aumentar o investimento nessa área, fazendo com que as instituições de ensino estejam preparadas para receber esse grupo de pessoas, assim, a facilidade para adentrar nas escolas e universidades será facilitado. A LBI ( Lei Brasileira de Inclusão do Deficiente), juntamente com ONGs que trabalham para aumentar a inclusão de deficientes no corpo social devem lança, por meio da internet, campanhas que mostre que ser surdo não é ser limitado, a fim de erradicar a visão preconceituosa da população. Dessa forma, os surdos terão um maior espaço na formação educacional e, em consequência disso, a participação deles no mercado de trabalho e na sociedade será maior.