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Enviada em: 06/11/2017

''É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito''. Com essa frase de Albert Einstein, torna-se evidente que problemas relacionados a essa temática não são exclusivos da atualidade. Nessa perspectiva, convém discutir os desafios para a formação de surdos no Brasil, para que assim, seja possível assegurar todos os direitos que esses possuem.        Primeiramente, é importante analisar que o primeiro passo para uma formação educacional inclusiva é a capacitação de profissionais em todos os níveis educacionais. É necessário que professores com formação em Libras consigam auxiliar e educar alunos com deficiência da mesma forma que os demais, para que assim, ao saírem do ensino médio, por exemplo, esses possam ingressar em uma universidade de maneira justa e igualitária. Não somente, o ensino da Língua de Sinais para os demais alunos é fundamental, visto que esses são os principais agentes da inclusão na sociedade.       Ademais, pensar na oferta de empregos após a formação é fundamental. Sabe-se que, infelizmente, é pequena a quantidade de empresas que aceitam deficientes auditivos. Tal situação se deve, principalmente, ao fato de que apesar da Língua de Sinais ter sido instituída como segunda língua oficial do país, é minoria a parcela da população que a compreende, tornando, assim, quase impossível a comunicação. Logo, fica evidente a importância do profissional capacitado na formação educacional de todos os estudantes, afinal, os jovens de hoje serão os empregadores do futuro.       Portanto, no contexto que se refere à formação de surdos no Brasil,  o Governo, juntamente com o Ministério da Educação, deve priorizar a contratação de profissionais que possam atender a todos os alunos de igual forma, bem como oferecer tal formação em Libras para o que já estão lecionando, para que, com a aptidão desses profissionais e futuro conhecimento dos de todos os jovens, o país possa mudar sua forma de pensar e erradicar tal exclusão.