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Enviada em: 06/11/2017

Gestos. Pinturas. Arte. Escrita. Desde a Pré-história, o homem como um ser social, tem a necessidade de comunicar-se. Com os avanços da comunicação, os aparelhos eletrônicos tornaram-se o principal meio de interação social. Diante a essa realidade, a sociedade possui o desafio de incluir e promover qualidade ao ensino dos surdos no Brasil.     Sabe-se que o século XXI trouxe diversas inovações nos métodos de comunicação. Ao nascer, a criança rapidamente é inserida nesse contexto virtual, por meio de fotos, vídeos e jogos. Em Santa Catarina, jovens do ensino fundamental de diversos colégios receberam a companhia de um robô (desenvolvido por universitários), que interpreta a linguagem de sinais (Libras) e a transforma em imagens e cores. Nesse ínterim, a tecnologia assistiva, inserida nas escolas e universidades, promove a participação dos surdos e amplia sua autonomia no meio social.     Entretanto, os surdos ainda sofrem com a desvalorização. A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, a sexta a vigorar no país e também conhecida como Constituição Cidadã, defende o principio da isonomia (igualdade perante à lei). Todavia, mesmo com seus direitos garantidos por lei, os surdos enfrentam dificuldades, muitas vezes, em ingressar no mercado de trabalho, ou, encontrar uma comunidade que os aceite. Nas palavras de Immanuel Kant " O ser humano é aquilo que a educação faz dele", fica evidente, a constante necessidade de medidas de superação do impasse.        Diante dos argumentos supracitados, depreende-se que o Ministério da Educação deve capacitar e valorizar os professores, por meio de palestras, congressos e cursos com pedagogos e especialistas na área de tecnologia e comunicação. Espera-se, com isso, integrar os surdos na coletividade social e formar cidadão mais comprometidos com o progresso da sociedade como um todo.