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Enviada em: 06/11/2017

Em meados do século passado, o escritor Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido a perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig, escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: "Brasil, país do futuro". Entretanto, quando se observa a deficiência na luta contra o descaso a educação de surdos no Brasil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema.       A princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se a questões políticas-estruturais. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado em sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a inclusão educacional para surdos rompe essa harmonia, tendo em vista a falta de um sistema educacional inclusivo para esse tipo de deficiência e a dificuldade de mantê-lo.       No mais, é percebido o tardio acesso para os deficientes auditivos no sistema educacional, garantindo seus direitos por volta do século XIX. Além do mais, a constituição, garante o direito ao acesso a educação a qualquer pessoa, porém é nitído que as escolas não estão totalmente preparadas para receber e os professores não têm a instrução adequada de ensinar, a exemplo do ensino de libras.       Infere-se, portanto, que o descaso contra surdos é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação, garantir cotas em escolas e universidades, a fim de aumentar o acesso à educação. Ainda cabe à escola criar palestras sobre inclusão, visando informar crianças e jovens sobre as diferenças e também passar a ensinar libras. Ademais, as empresas devem reservar 10% do quadro de funcionários para pessoas com deficiência. Assim, pode-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente e criar um legado que se possa orgulhar.