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Enviada em: 06/11/2017

As instituições escolares, com seu papel educador, possui como um dos principais objetivos a elevação dos indivíduos a um patamar superior, tanto pessoal quanto profissionalizante e ético. No entanto, infelizmente, não é o que ocorre no tratamento dado a população surda do país, evidenciando, assim, em paradoxo, já que essas pessoas ficam expostas a falta de recursos necessários para chegar ao aprendizado.   É importante ressaltar, em primeiro lugar, que um dos impasses para a inclusão é a falta de adequação das escolas. Recentemente, no Youtube, o canal Mundo Edu promoveu aulas preparatórias para o ingresso na universidades, que possuía um tradutor para pessoas surdas, no entanto, é notório que a maioria das escolas não oferecem esse tipo de atenção, pela tradicional transmissão de conceitos serem apenas oralmente. Além disso, não há um amparo nas questões referentes ao preconceito, podendo chegar, até mesmo, em casos de bullying. Dessa forma, em contato com esses obstáculos, consequentemente, há a exclusão social.   Ademais, existe outro problema: a falta de ações exercidas pelo governo. Devido a insuficiência das medidas adotadas, há uma facilidade para o não cumprimento da lei por partes das escolas, pois o governo não promove investimento nessa área, e nem fiscalização. Segundo Aristóteles, a sociedade tem como base a justiça, dessa forma, nota-se que, no Brasil, essa sustentação apresenta enormes fissuras. Dessa maneira, a sociedade fica, maioritariamente, sujeita à desigualdade.  Portanto, a importância de impor limites aos desafios. Assim, é preciso a ação dos três poderes: o legislativo, com objetivo de determinar aulas de libras na grade curricular das instituições educacionais; o judiciário, com intuito de promover uma fiscalização rígida; e o executivo, com objetivo de fornecer investimentos nas escolas, através da contratação de profissionais tradutores. Além disso, é necessário que as escolas, juntamente com ONG'S e psicólogos desenvolvam projetos, palestrar e trabalhos, a fim de diminuir a violência. Assim, o legado de Aristóteles se faria real.