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Enviada em: 06/11/2017

Desde a Roma Antiga as deficiências eram vistas  como uma "maldição" e "abandono" dos deuses. No Brasil contemporâneo, evidencia-se que a educação dos deficientes auditivos enfrenta desafios, uma vez que, as classes especiais e a falta de conhecimento da Língua Brasileira de Sinais dificultam a inserção dos deficientes.       Segundo Aristóteles, o homem e um ser social. Com base no pensamento aristotélico, é possível afirmar que as classes especiais têm papel de marginalização dos surdos. Haja vista que a maioria da população não é portadora da deficiência, o isolamento dos deficientes acaba tendo resultado negativo. Além disso, o ideal seria que os alunos deficientes ficassem em contato com não deficientes para que houvesse uma adaptação ao mundo que eles irão enfrentar.       Além disso, de acordo com o sociólogo Emille Durheim, a integração social é essencial para  o desenvolvimento da sociedade. Consoante a isso, o fato da Língua Brasileira de Sinais não estar presente na matriz curricular do sistema educacional brasileiro, dificulta a integração social, pois os deficientes ficam restritos ao dialogo com um pequeno grupo, ou seja, eles acabam por ficar marginalizados.        Fica evidente, portanto, que a educação de surdos enfrenta desafios. Dessa forma, faz-se necessária a integração dos deficientes junto aos não deficientes, além da inserção da Língua Brasileira de Sinais no currículo escolar brasileiro, a fim de gerar a inclusão dos deficientes auditivos.