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Enviada em: 06/11/2017

Desde o Iluminismo – movimento intelectual do século XVIII – que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando se observa a formação educacional de surdos no Brasil na contemporaniedade, percebe-se que esse ideal iluminista é verificado na teoria e não desejavelmente na prática. Com efeito, um dialogo entre Estado e sociedade sobre os desafios da formação educacional de surdos é ação a ser tomada. Em primeiro plano, o incentivo da família é de suma importância na formação do cidadão. Em relação a isso, segundo o sociólogo polonês Zygmut Baumam, a sociedade precisa de estímulos sólidos para crescer, em sua obra Modernidade Líquida. Então, o primeiro apoio a educação deve vir de dentro dos lares, desde a infância com exemplos de que a educação abre portas e reduz quaisquer tipo de limitação. Com isso, é contraditório cobrar do Estado algo que não é abordado dentro de casa. De outra parte, o uso das tecnologias como ferramentas na educação. De acordo com uma pesquisa feita pelo jornal O Globo, há uma crescente no setor desenvolvimento de software que ajudam na educação, para celulares, tablets e outros aparelhos eletrônicos. Sendo assim, ao invés de tornar a tecnologia um problema social, a sociedade pode unir pessoas e trocar conhecimentos e fazer uma geração de alternativas para ajudar nesse desafio. Urge, portanto, uma ação simbiótica entre instituições publica e os cidadãos para mitigar os desafios dessa formação educacional. Cabe ao Ministério da Educação criar programas de incentivo a educação de pessoas com deficiência. Aos cidadãos, por sua vez, compartilhar nas mídias sociais conteúdos que também incentive a formação educacional de surdos a fim de contribuir para o pensamento crítico de amigos e familiares. Talvez dessa forma a não inclusão de surdos se faça presente nos futuros livros de história e a sociedade brasileira possa transformar os ideais iluministas em prática e não apenas em teoria.