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Enviada em: 06/11/2017

Em contrapartida ao pensamento positivista de Durkheim, o sociólogo Max Weber advoga que todos os processos e fenômenos sociais são dinâmicos e mutáveis. Na visão do sociólogo, há necessidade de interpretação-los para que se extraia deles o seu sentido. Nessa lógica, entende-se que a questão do tema: desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, demanda uma discussão mais ampla sobre por que há um número baixo de deficientes auditivos estudando e explicar como isso afeta o corpo social.          Embora essa questão faça parte de um contexto complexo, é imprescindível perceber que, o surdo necessita de um aprendizado especial, o que encarece o custo e diferencia o deficiente de outros alunos. Nesse sentido, ao relacionar a concepção de Weber, a partir da busca pelos significados dos problemas, torna-se evidente que há necessidade de estudar os fatos sociais e de entender que a falta de estrutura de escolas públicas, aliada ao preconceito entre crianças e jovens, acabam tornando o acesso à educação mais acirrado. Por conseguinte, é imperativo que os Estado identifique o problema, como consequência de um coletivo complexo e busque orientar a população, a fim de acolher melhor e integrar deficientes ao meio escolar.       Outra justificativa para esse tipo de pensamento, relaciona-se a concepção de Karl Marx, de que o materialismo histórico é uma forma de explicar as mudanças e de objetificar o desenvolvimento de uma sociedade. Isso significa que existe a obrigação de interpretar aspectos comunitários modificados com o início do problema social da formação educacional dos surdos, com a finalidade de esclarecer que, quanto mais os deficientes são isolados do meio comunitário, menores são as chances de integrá-los  na sociedade. Logo, entende-se que a nova geração absorve características societárias ruins e são influenciadas a transmitir esses comportamentos para a geração futura.       Há, nessa discussão, um caminho que precisa ser reconstruído. Ou seja, a fim de promover mudanças nesse cenário, torna-se imperativo que o Estado, com ajuda pública e privada, promova a contratação de profissionais capacitados a educarem jovens surdos, com a finalidade de integrá-los ao meio societário, Além disso, impera-se que o Ministério da Educação e Cultura, com assistência dos pais de alunos, criem palestras e teatros, a fim de diminuir o preconceito existente entre os estudantes. Assim, pode-se acreditar em um país que utilize pensamentos de sociólogos para resolver os problemas de sua sociedade, com base em democracia e cidadania.