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Enviada em: 06/11/2017

De acordo com o pensamento de Epicteto, só a educação liberta. Porém, no Brasil, é possível afirmar que na situação dos surdos encontra-se um impasse para construir uma educação inclusiva, o que maximiza a problemática. Nesse contexto, é necessário avaliar a omissão do Governo em assegurar a inclusão e a escola em negligenciar o acolhimento frente as diferenças.        Segundo Foucault, onde há poder, há resistência. Nesse âmbito, encontra-se a indiferença aos surdos por parte do poder público, uma vez que não é universal a socialização do deficiente auditivo. No qual, apesar de a Língua Brasileira de Sinais (Libras) ser afirmada oficialmente como a segunda língua, a sociedade não consegue se comunicar com essa minoria pelo fato de não haver base educacional em libras. Dessa forma, é de fundamental importância a garantia ao uso de libras nas escolas brasileiras.        Atrelado à isso, deve-se analisar, ainda, a negligência da escola em acolher e respeitar os deficientes auditivos. Em pleno século XXI, a prática do bullying quando há alguma diferença é explícita, no entanto é de suma relevância incentivar e aprimorar medidas que paralisem o bullying contra os surdos, visto que na escola irão encontrar amor, assegurando o direito educacional de qualidade. Afinal, como afirmou John Dewey: "A escola deve ensinar a criança a viver no mundo."       Torna-se evidente, portanto, que o Governo e a escola trilhem o caminho da resolução da problemática. Dessa forma, cabe ao Governo e ao Ministério da Educação promoverem o acesso ao aprendizado de libras na escolas, através de profissionais capacitados. Somado à isso, grupos de discussão devem interagir sobre o acolhimento aos surdos, para que essa minoria encontre na educação uma formação privilegiada e libertadora.