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Enviada em: 06/11/2017

Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, Hitler criou e construiu campos de concentração para onde enviava judeus, pessoas com deficiência e homossexuais. Atualmente, apesar das tentativas de integração de surdos nas instituições de ensino, cai o número de matriculados, sendo parte do problema o descredito familiar e a quantidade de falantes de libras. Para que ocorra o avanço técnico/científico brasileiro, a inclusão de todos deve ser vista como prioridade.     O acesso à educação é garantido pela Constituição Federal e Leis Federais, mas para isso os familiares da criança precisam a matricular na escola. De acordo com o INEP, o número de inscritos no ensino básico regular ou adaptado de crianças surdas caiu, a partir de 2011, gradativamente. Desta forma, mesmo existindo uma legislação, esse não é observado, pois o direito é negado de previamente.     Outro fator importante, apesar da libras ser a segunda língua oficial brasileiro e a segunda mais falado do mundo, no Brasil, muitos professores não a conhecem. Assim, mesmo que o surdo esteja matrículado, cria-se a dificuldade para o estabelecimento de laços com outros alunos e com o corpo docente. Parafraseando Paulo Freire, para que haja aprendizado é importante a criação de vínculos entre professor e aluno. Logo, o desconhecimento do idioma cria uma barreira que pode impedir a continuidade do indivíduo na instituição.     É necessário, portanto, que o Ministério da Educação crie programas de extensão para professores formados e graduandos, de ensino de libras. Para que assim, ao poder se comunicar com os alunos os mestres possam lidar com os dilemas destes alunos e dar sentido ao que é ensinado. Pois, para haver um futuro, o todo precisa participar.