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Enviada em: 10/11/2017

É inevitável afirmar que a educação é essencial à formação do indivíduo. Todavia, a educação brasileira sempre apresentou problemas e falhas. Uma delas, é a falta de inclusão nas escolas, principalmente dos deficientes auditivos. Sendo a educação um direito constitucional, porque há tanta dificuldade de um surdo ter acesso a tal direito?  Segundo o Inep, a matrícula de surdos nas escolas comuns caiu desde 2012. Esta queda pode ser explicada por falta de políticas inclusivas nas mesmas. Cada vez mais, o sistema educacional brasileiro é exclusivo, voltado para uma única maneira de ensino. Deste modo, crianças surdas têm dificuldades de adaptação e aprendizagem. Não conseguindo se comunicar, o aluno se vê sozinho e isolado dos demais. Poucos profissionais são devidamente capacitados para colocar em prática a tão falada educação inclusiva.  Além disso, em se tratando de recursos multimídia, poucos vídeos com fins didáticos são adaptados com libras. Dentro de sala de aula, os professores não sabem lidar com as diferenças entre seus alunos, e as escolas não têm estrutura para recebê-los. Em alguns casos, a matrícula de deficientes auditivos é negada, pois eles são julgados por muitos como incapazes, ou a própria escola reconhece que não possui professores devidamente capacitados para lecionar em libras.  Em síntese, para que a comunicação destes alunos seja facilitada, o Ministério da Educação deve fornecer cursos de linguagem em libras para professores e torná-los obrigatórios. O mesmo deve incluir a matéria na grade curricular das séries iniciais para que toda criança saiba se comunicar através de libras e sinais. Os professores devem trabalhar com os alunos a inclusão dos colegas surdos através de atividades recreativas e palestras para que o preconceito seja exterminado. Somente assim, a educação inclusiva poderá sair dos planos e começar a virar realidade, como direito fundamental.