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Enviada em: 07/11/2017

Educação como Política de transformação. No Curta Metragem espanhol Cordas, o personagem Nicholas - um garoto com paralisia cerebral- chega a um colégio, e é excluído por seus colegas, devido a sua limitação. Uma  realidade que fora das telas, se faz presente no Brasil; haja que a formação educacional de pessoas com deficiência - mais especificamente surdos, é um desafio, e visto que o acesso a educação de qualidade, é um direito de todos previsto na Constituição Federal. É indubitável que a ausência de respeito e exclusão da pessoa com deficiência é uma discriminação que vem desde os povos da Grécia Antiga, onde tanto nobres como plebeus tinha permissão para se desfazer dos seus filhos que nasciam com qualquer tipo de limitação. Vale ressaltar ainda que no Brasil do século XX, pessoas com síndrome de Dawn eram rotuladas como "mongoloides" e separadas do convívio social. Destarte é que a inferiorização e a visão do PcD como incapaz é um fenômeno da formação mundial que vem se naturalizando na sociedade atual. Além disso, outros fatores devem ser plenamente combatidos para que se exerça a inclusão desse grupo. Contudo está previsto na Constituição Federal de 1988, mas precisamente no Art.5º, que todos somos iguais perante a lei, e desfrutamos dos mesmos direitos, inclusive a educação. Porém, tal fato não vem sendo plenamente exercido, devido a ausência de professores com formação no ensino de libras e braille, além da ausência desses na educação básica; problema que dificulta a integração da pessoa surda com a sociedade e um futuro ingresso no mercado de trabalho. Dessa forma se faz necessário que o Congresso Nacional aprove um projeto de lei, que obrigue a presença do ensino de libras e braille em todos as escolas e instituições de ensino superior da federação brasileira. Para que assim haja a inclusão dos surdos, nas escolas, na sociedade e no mercado de trabalho.