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Enviada em: 06/11/2017

O sistema educacional brasileiro ainda é muito deficiente. Não se possui uma formação adequada e equalitária para todas as pessoas com deficiência, especificadamente para os surdos. Isso é muito alarmante, pois, apesar de existirem leis que torna a educação acessível um direito do aluno e um dever e um dever da escola, o número de pessoas estudando que não escutam só tem diminuído. Além disso, as instituições de ensino não possuem profissionais qualificados para lidarem com esse público o que, consequentemente, acaba prejudicando a vida dos surdos em sociedade.     A criança surda necessita de um professor específico e qualificado para ensiná-la, que seja atencioso, paciente, empático, para, dessa forma, perceber que ele é diferente e tratá-la como diferente. Mas, infelizmente, essa não é a realidade do Brasil. São poucas as escolas que aceitam um aluno com deficiência, e nesses raros casos, só ensinam a libras para a criança que é deficiente. Isso faz com que, o aluno não consiga, assim, interagir com os seus colegas de classe e até mesmo com os seus familiares.     Tendo em vista essa falta de ensinamento de libras para familiares e colegas, esse sistema de educação só acaba, consequentemente, contribuindo para a desigualdade e o preconceito da população perante essa minoria, a de surdos. Podendo fazer até com que se tornem adultos solitários. Já que não existe um sistema realmente inclusivo para viver em harmonia. Assim, isso colabora para a proliferação de uma sociedade que não quer trabalhar e conviver com um deficiente e que não oferece lugares acessíveis.     É necessário, portanto, que o governo fiscalize o cumprimento das leis, para que as escolas invistam em ter um infraestrutura acessível e profissionais qualificados. Que ensinam a libras não só ao surdo, mas também aos seus familiares e a todos os alunos, para só assim se obter uma sociedade com mais equidade, que respeite as minorias e saiba  viver harmonicamente em sociedade.