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Enviada em: 06/11/2017

Educação Transformadora     "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda", assim proferiu Paulo Freire. Contudo, tal direito básico garantido pela Constituição Brasileira promulgada em 1988 é ferido pela constante exclusão dos deficientes auditivos. Nesse contexto, destaca-se o debate sobre os desafios da má infraestrutura e das frequentes práticas discriminatórias no ambiente escolar.         Como primeira análise, cabe ressaltar o ineficiente atendimento dado a esses indivíduos. Consoante Karl Marx, o homem é um ser social. Todavia, a péssima infraestrutura, como a falta de professores capacitados ao ensino dessa minoria, exclui e isola tal grupo do meio educacional, e dificulta sua futura inserção no mercado de trabalho. Em suma, a educação transformadora defendida por Freire é lamentavelmente impossibilitada.     Em conjunto a esse problema, é indubitável a participação da discriminação no infortúnio. Conforme Albert Einstein, é de maior facilidade desintegrar um átomo do que um preconceito. Logo, a falta de conhecimento sobre as pluralidades e de convivência com o diferente  do corpo social resulta em um estanhamento e gera a intolerância de determinados indivíduos, que utilizam estratégias como o bullying para manifestar e ratificar o preconceito atrelado a suas mentalidades. Mediante o elencado, a inércia é instaurada e o obstáculo não é superado.     Sob essa conjectura, evidencia-se a necessidade do combate à problemática. Por conseguinte, o Poder Legislativo, juntamente ao Ministério da Educação, deve promover a inclusão educacional, por meio de projetos de reforma nas escolas da rede pública e de palestras ministradas por psicólogos e pedagogos , com a virtude de melhorar o atendimento às demandas e propagar a pluralidade, Espera-se, com isso, caminhar ruma a uma educação social e transformadora.