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Enviada em: 06/11/2017

Assegurada e reafirmada    Em um cenário político e social instável, muito se debate sobre a falta de inclusão presente no sistema educacional brasileiro. Mencionada e assegurada na Constituição de 1988 a igualdade no acesso a educação de qualidade por jovens e crianças portadores de algum tipo de deficiência, ainda encontra barreiras para se efetivar. Fato esse verificado ao se analisar que pouco mais de dois anos após ser institucionalizada a atual Constituição do Brasil, foi preciso o Estado elaborar um novo documento voltado exclusivamente para criança e adolescente, o (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente.    Desse modo, nota-se que o ECA é apenas um reforço para leis já pautadas. Entretanto, a falta de investimentos e a carência de políticas inclusivas afetam milhares de estudantes, destacando-se um grupo em especial, pessoas portadoras de deficiência auditiva. Os entraves encontrados por essa parcela da população começam logo no início da vida escolar, devido a dificuldade na convivência nesse ambiente, fruto de uma má preparação de profissionais dessa área como professores, coordenadores entre outros.    Além da dificuldade enfrentada por essas pessoas durante a vida escolar, a falta de oportunidades no mercado de trabalho também se destaca. Entretanto, por envolver questões financeiras, esse assunto recebe uma maior atenção e medidas mais efetivas do poder público, como a política de cotas firmada entre empresas e Estado.  Portanto, é necessário que haja uma ação coordenada entre União, estados e municípios, incentivando uma melhor preparação de profissionais que lidam diariamente com esse público. Esse projeto deve contar com maior investimento na elaboração e promoção de palestras e oficinas que visem preparar melhor o profissional da área da educação. Além da participação governamental, essa iniciativa deve contar com apoio da mídia e população na luta pelo cumprimento das leis.