Materiais:
Enviada em: 11/11/2017

Cabe ao Estado Brasileiro assegurar os direitos de pessoas com deficiência, seja física ou mental, além de prover a elas medidas afirmativas e inclusivas. No entanto, muitas dessas pessoas, principalmente o grupo dos surdos, enfrentam dificuldades com a educação que não atende suas diferenças. Assim, além de existir legislação que defenda esse grupo, é necessário que exista, também, uma educação inclusiva geral.       De fato, os números de surdos que ingressaram nas escolas nos últimos anos vêm sendo reduzidos progressivamente, conforme dados do Inep. Isso demonstra a redução da perspectiva das pessoas com essa deficiência para com o ensino, seja nas escolas especiais ou comuns. Estas são comumente despreparadas para atender os alunos com necessidades especiais, pois falta professores específicos e infraestrutura; já aquelas, por atendê-los fora de um espaço comum, marcam a segregação. Por conseguinte, os surdos não têm uma boa oferta educacional inclusiva.       Ademais, embora existam dificuldades, muito já foi feito em prol dos indivíduos com deficiência. Isso se torna evidente a partir do capítulo referente a Educação na Constituição, onde preza pelo desenvolvimento dos talentos e habilidades físicas por quem possui alguma deficiência. Além disso, há a valorização da língua de gestos, ou seja, Libras que é consagrada como segunda língua oficial do Brasil, facilitando a comunicação de surdos. Portanto, percebe-se que existe legislação pertinente à promoção da Igualdade em conformidade com os Direitos Humanos, restando, apenas, medidas inclusivas práticas.       Destarte, em vista de melhorar a formação educacional de pessoas com deficiência, é preciso que sejam tomadas certas medidas. Em primeiro, cabe ao Ministério da Educação viabilizar mais escolas inclusivas, o que é feito pela adoção de infraestrutura e professores especializados pelas escolas tradicionais, para que atendam conjuntamente indivíduos com e sem deficiência. Em segundo, é preciso uma maior atenção para os surdos, de modo que ONG’s e Institutos dedicados possam expandir mais o estudo de Libras nas escolas, além de promover aplicativos que traduzam a língua de sinais para a escrita e vice-versa, beneficiando toda população.