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Enviada em: 06/11/2017

A formação educacional dos surdos começou no Rio de Janeiro em 1857, contudo, ainda vemos muita dificuldade e descriminação enfrentada por esses indivíduos no ambiente escolar, seja na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, graduação e até mesmo na pós graduação. É necessário mudar essa realidade vivida por tantos brasileiros.  Apesar da sanção da Lei nº 10.436 ter reconhecido como segunda lingua oficial do Brasil a Lingua Brasileira de Sinais (Libras), muitos centros educacionais não apresentam profissionais capacitados para lidar com alunos surdos, sem contar que os outros alunos em geral não compreendem Libras. Essa falta de difusão da linguagem própria da comunidade surda faz com que, em ambiente educacional se sintam excluídos e além de prejudicar o aprendizado, pode abalar o psico do indivíduo com surdez.  Eles ainda enfrentam outro problema, que é a descriminação por serem surdos, como o bullying em colégios ou faculdades. Devido a isso, muitos se sentem mal nesses ambientes, o que pode levar a uma maior evasão escolar ou universitária por parte desses indivíduos que sofrem preconceitos.  A Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU diz que todos devem ter acesso a educação de qualidade, sem nenhuma descriminação. Mesmo assim, é preciso reconhecer que ainda há falhas no sistema de garantia plena da educação dos surdos e com isso a sociedade deve ajudar esses indivíduos a lutar para ter seus direitos atendidos, com a cobrança de ações do Ministério da Educação para promover conscientizações em massa através da mídia. E ainda, cobrar o legislativo brasileiro a criar leis onde obrigam todos os centros educacionais a apresentarem profissionais capacitados em atender surdos e também os deputados a fazer leis que obrigue a incluir Libras ao currículo escolar.