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Enviada em: 08/11/2017

Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, o individualismo da sociedade pós-moderna impede a população de pensar no próximo. Por outro lado, além do pensamento egocêntrico da sociedade, o preconceito aos deficientes, principalmente os auditivos, é outro fator que traz em questão os desafios que os mesmos passam para terem acesso a educação e também a outros recursos.    Em uma primeira análise, observa-se que o preconceito é um grande obstáculo a ser combatido. Nesse contexto, as pessoas acham que os deficientes auditivos são anormais, inferiorizando-os. Além disso, muitas empresas no mercado de trabalho não dão chances a essas pessoas, por acharem que não vão exercer bem a função, por serem surdos, reforçando ainda mais a ideia do preconceito. Logo, é preciso a influência da mídia, para que os indivíduos removam de si essa ideia.   Ademais, segundo dados do Inep, em 2016, 20 milhões de indivíduos surdos são matriculados na educação básica, seguidos de apenas 5 milhões na especial. Nesse sentido, o individualismo dito por Bauman é reforçado pelas autoridades, que sem pensar nas minorias sociais, não investem na educação especial. Assim, é preciso que o Ministério da Educação (MEC), intervencione.   Torna-se evidente, portanto, que os desafios para a inclusão social dos surdos na educação precisam ser combatidos. Desse modo, é dever do MEC, por meios de incentivos fiscais, uma melhor distribuição de verbas na educação, de modo que os estados construam mais escolas especias, fornecendo também professores da área, para que o deficiente desfrute de uma boa educação. Outrossim, cabe à mídia - TV - fazer campanhas de intensificação, as quais as empresas privadas possam ter um número maior de surdos no quadro de funcionários, a fim de combater o preconceito. Só assim teremos uma sociedade mais justa e igualitária.