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Enviada em: 06/11/2017

Desde o período imperial que existe uma preocupação especial com os surdos. Foi durante o governo de D. Pedro ll que foi fundada a primeira escola para deficientes auditivos. Dessa forma, o ingresso na sociedade de pessoas com tal deficiência foi posta, entretanto, demorou mais de 150 anos para que o Brasil assimilasse a libra, linguagem de comunicação de surdos, como uma das línguas oficiais do país.      Em primeiro lugar, apesar de o período imperial ser um período questionado pelos historiadores, por causa das decisões tomadas pelo imperador, foi nessa e=época que surgiram medidas assistencialistas, como por exemplo o projeto da transposição do rio São Francisco, para amenizar os efeitos da seca no Nordeste, além do mais, a criação da primeira escola de surdos foi uma medida bastante necessária, pois esses deficientes ficavam à margem da sociedade, fadados ao fracasso, mendigagem e a marginalização. Nessa perspectiva, a inserção de deficientes auditivos na escola não garantiria somente à educação, mas sim o ingresso na sociedade por meio de uma maior autonomia que, consequentemente, geraria uma maior participação dessa parcela da população em uma sociedade estática e com pouca maleabilidade.     Ademais, mesmo com a assistência do governo imperial, demorou mais de um século e meio para que os surdos possuíssem uma língua oficial. Desse modo, a comunicação com pessoas deficientes era dificultada, pois sem o devido conhecimento da linguagem em libras os surdos se comunicavam com um número reduzido de pessoas, produzindo assim a divisão em grupos e a segregação, que tanto acompanha os deficientes auditivos. Para comprovar o que foi dito, pesquisas realizadas pelo Inep, mostraram que o número de surdos matriculados em escolas e ensino básico tem caído desde 2012, retratando que mesmo com o passar do tempo, os surdos continuam enfrentando dificuldades a ponto de desistirem dos estudos, como mostrou à pesquisa.    '' A educação é a arma mais poderosa que alguém pode usar para mudar o mundo'', como afirmava Nelson Mandela. Por concluinte, é necessário que o governo, em conjunto com a mídia divulguem os dados positivos e negativos referentes à educação, promova projetos de ensino e assistência aos surdos, para que essa parcela da população seja aceita e que todo medo seja retirado. Os projetos de inclusão, como por exmeplo as cotas para universidades devem continuar e ser influenciados, pois, dessa forma, acontecerá a inclusão dos surdos não somente na escola básica, mas também no ensino superior.