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Enviada em: 08/11/2017

Desde 1988, quando foi promulgada a constituição cidadã brasileira, a inclusão de diversas classes e nichos sociais tem sido uma prioridade. Como membros da sociedade os deficientes auditivos também conseguiram uma série de avanços no que diz respeito à obtenção de benefícios que visem internalizá-los socialmente. Contudo, a separação destes e a precarização do ensino da LIBRAS durante a escola básica vem dificultando o processo.    Primeiramente, poucos brasileiros conseguem se comunicar com surdos. Mesmo possuíndo uma linguagem oficial de sinais, que foi adotada como seu segundo idioma em 2002, o Brasil apresenta uma mínima parcela da população que domina essa forma de comunicação dificultando, muitas vezes, que deficientes auditivos consigam arranjar emprego, não por incapacitação própria, mas de seus contratantes.    Concomitantemente, a separação do ensino básico especial, para surdos, e comum cria um maior distanciamento desses setores. Como foi evidenciado em gráficos de pesquisas do INEP até mesmo os familiáres optam por matricular os surdos em escolas comuns. Uma vez que a segregação no período de formação educacional e cidadã cria uma brecha para o surgimento de preconceitos.      Observa-se, portanto, a necessidade de uma ação conjunta do Legislativo e do Ministério da Educação para criar e efetivar leis que tornem a LIBRAS matéria obrigatória tanto no ensino, a partir do fundamental, como nos exames de admissão em universidades e concursos públicos. Ademais, a união dos ensinos especiais e comum também contribuirá para a redução gradativa da segregação e permitirá maior inclusão.