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Enviada em: 06/11/2017

De acordo com o artigo 27 da lei de número 13.146, a comunidade escolar tem o dever de assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência. Porém, o que se vê pelo país afora são escolas totalmente despreparadas, com pedagogos sem nenhum tipo de treinamento e um ambiente tóxico para os alunos. Qual seria uma possível solução para esse problema?       Como mostrado em uma recente pesquisa realizada pelo INEP, em 2016 apenas cerca de 20% do total de surdos matriculados na educação básica estudam em classes especiais ou escolas exclusivas para esse tipo de deficiência. Para comparação, esse número era de cerca de 30% em 2011, e tem caído a cada ano, o que mostra que há cada vez mais um desinteresse na educação dessas pessoas.       Além disso, é possível notar uma certa dificuldade na integração social. Existe um sério problema de empatia e individualidade, quem não está sofrendo não se preocupa com o sofrimento do próximo, como é possível ver na obra em quadrinhos japonesa "Koe no Katachi", onde o personagem principal decide se redimir das agressões que causou à colega surda após sofrer as mesmas.       Portanto, para educar a sociedade acerca dessas pessoas, é necessária uma parceria entre o Ministério da Educação com ONGs de apoio a surdos, havendo uma promoção de palestras para alunos e treinamentos para professores por todo o Brasil. Assim, todos que integram o ambiente escolar saberão como agir em relação à surdez e ao próprio deficiente. Quem sabe até mesmo levando esse conhecimento para o resto da vida.