Segundo o artigo 6° da atual Constituição brasileira, é direito de todo cidadão e dever do Estado o acesso à educação. Além disso, o filósofo Paulo Freire afirma que a base para a mudança e melhoria da sociedade é a educação. Atualmente, no Brasil, o que se vê é o crescente preconceito em relação as pessoas com deficiências auditivas e a crença por boa parte da população de que pessoas portadoras de deficiências são insuficientes. Em virtude disso, é necessária que haja a inclusão dos portadores de surdez e a conscientização da população. No início das civilizações, como em Esparta, crianças que nasciam com deficiências eram sacrificadas por serem consideradas inúteis para a sociedade. Hodiernamente, atitudes como essa não são mais corriqueiras, mas é incontestável a marginalização e discriminação que os surdos sofrem. É inexpressiva a presença dessas pessoas nas escolas e especialmente mo mercado de trabalho, isso se deve a falta de estrutura e preparo da sociedade para lidar com as diferenças. As primeiras escolas que promoveram o saber aos surdos demoraram a ser criadas, e até hoje são poucas instituições que proporcionam essa inclusão. A falta de especialização dos profissionais da educação para receber esses alunos é um fator agravante para a ausência dos mesmos no meio acadêmico. O despreparo devido a falta de políticas públicas que promovam o aprendizado dos professores, como o curso de libras, ocasiona a incapacidade de atingir os alunos de maneira satisfatória. Portanto, é dever do Estado a promoção de cursos de especialização aos professores, para que eles possam saber lidar com as diferenças e atingir o objetivo de desenvolvimento educacional, além disso as escolas devem promover a conscientização das demais crianças, por meio de brincadeiras em grupo, de que todos têm total capacidade de aprendizado, para evitar constrangimento aos portadores da deficiência.