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Enviada em: 06/11/2017

A educação como transformador social        ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freire, na qual o ensino é capaz de configurar as relações ética e moral, reflete a possibilidade de mudanças e a extinção dos desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. Desse modo, é preciso que existam ações efetivas para que ocorram mudanças radicais.       Em primeiro lugar, a seara governamental é a principal responsável pelos conflitos na educação. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 205, determina que todos possuem o direito de igualdade e qualidade na educação. Nesse viés, existe a violação da Carta Magna pelo ensino desigual na sociedade, em que a falta estrutura nas escolas e assistência são ocasionados pela negligência do poder público, por conseguinte, o desenvolvimento da pessoa com deficiência auditiva é prejudicado pela inaplicabilidade das leis e abandono educacional.     Além disso, todo ser humano possui direitos imprescritíveis, personalíssimos e inalienáveis. A Segunda Geração dos Direitos Humanos surgiu com a Revolução Industrial, e tem como marca o papel do Estado em garantir direito de oportunidade iguais a todos os cidadãos. Nesse contexto, é inadmissível que o Brasil — signatário dos Direitos Humanos — perpetue ações contrárias às leis estipuladas pela constituição e Direitos Humanos, cabe ressaltar que o combate à exclusão social deve ser feito com ações eficazes e permanentes para a preservação da dignidade humana.          Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve impulsionar a preservação da dignidade humana, aplicando normas rígidas e fiscalizações severas nas Instituições Educacionais para a inclusão social de pessoas com deficiência auditiva, ampliando o ensino de Libras como indispensável para o exercício da cidadania e profissionais da educação. Ademais, o Ministério da Educação deve adequar as novas práticas pedagógicas, realizando palestras e conversas dentro da sala de aula sobre a importância da mobilização social na reivindicação dos direitos social e na difusão da Libras como meio de comunicação objetiva. Assim, o Brasil abandonará as frustrações e a democracia tornar-se-á realidade.