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Enviada em: 12/11/2017

Segundo o filósofo Habermas, o agir comunicativo, ou seja, o diálogo argumentativo entre dois indivíduos, é responsável por promover a reflexão, a construção da opinião e a aquisição de conhecimento de ambas as partes. No entanto, em se falando da postura das instituições brasileiras e da própria sociedade perante a grupos portadores de deficiências, tendo como exemplo os surdos, nota-se a exclusão desses no que tnge ao pleno acesso às instituições educacionais, nas quais ocorre o agir comunicativo e a formação intelectual do indivíduo.   De acordo com dados do Inep, o número de surdos na Educação Básica vem decrescendo desde 2012, o que demonstra a tendência de marginalização deste grupo no acesso ao ambiente escolar devido tanto à falta de infraestrutura, por parte da instituição, quanto do despreparo do grupo escolar para lidar com essas crianças.  Em adição a isso, uma forma de alterar esse cenário seria a implementação, nos cursos voltados para a área educacional, de aulas sobre como interagir com esses grupos, além de como promover a inclusão de crianças surdas e saudáveis, tendo em vista que a segregação apenas dificultaria a compreensão das dificuldades enfrentadas pelos surdos.          Por fim, o ensino de libras precisa ser amplamente difundido, como consta na lesgislação brasileira, para escolas públicas e particulares, para que se possa exigir no currículo de profissões relacionadas à área da saúde e da educação, a fluência em libras, futuramente. Assim, possivelmente, criar-se-ia o agir comunicativo de Habermas entre esses grupos, abolindo a falsa premissa de incapacibilidade dos surdos e tendo como consequência sua maior presença nas instituições educacionais e, posteriormente, no mundo do trabalho.