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Enviada em: 18/06/2018

Em uma comunidade perfeita, todos, sem exceções, se sentiriam inclusos em seu contexto social de forma completa. Tendo assim, o seu direito ao exercício pleno da cidadania garantido através de fatores como a inclusão digital, por exemplo. No entanto, a inserção da terceira idade no campo das novas tecnologias ainda é um fenômeno em desenvolvimento. A falta de intimidade dos idosos com os recursos tecnológicos, seja por medo de uma incapacidade ou pela falta de orientação quanto ao uso correto de eletrônicos, gera um analfabetismo digital que os excluí como seres do mundo moderno. Um dos principais fatores que ocasionam um distanciamento do indivíduo maior de sessenta anos de aparelhos como computadores e celulares é o medo. Existe um receio por parte deles quanto ao manuseio correto desse tipo de equipamento, uma apreensão quanto ao nível de dificuldade que isto envolve e até um certo temor quanto a um causar dano ao dispositivo. Correlacionado a este aspecto, existe também, a questão da falta de domínio do conhecimento. Para uma pessoa que nasceu em uma época distante dessa era de informações super aceleradas em que vivemos, existe uma dificuldade de aproximação com esses recursos de última tecnologia que dispomos,  onde a falta de uso e interação com os mesmos se impõe como um fator limitante no que diz respeito a integração dessa parcela da população ao mundo virtual. Porém, toda essa adversidade pode ser solucionada com medidas simples. Primeiramente, a família deve se interessar pela promoção desse desenvolvimento do idoso, incentivando-o a acessar a internet, usar smartfones e procurando sempre os instruir ao invés de realizar tarefas online por eles. A prática os levará a um domínio que, permitira a estes ter uma maior autonomia e a um aumento da autoestima, uma vez que eles percebam que suas capacidades não são assim tão limitadas. Outra opção são os cursos de capacitação em informática que promovem além do conhecimento, socialização e bem estar.