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Enviada em: 21/06/2018

A Carta Magna de 1988 garante que os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis para a manutenção da igualdade social.No entanto,verifica-se grande discrepância entre a teoria e a realidade brasileira.Assim,notam-se desafios ligados à inserção digital dos idosos,seja pelo preconceito etário advindo da população,seja pela ineficiência das políticas públicas governamentais.        Em primeiro lugar,consoante ao sociólogo Émile Durkheim,o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar,logo um indivíduo que vive em uma comunidade intolerante tende a adotar essa singularidade.Em reflexo disso,significativa parcela do povo impõe à terceira idade dificuldades de aprendizagem nas tecnologias de informação.Aliás,outro fator relevante é o modo impaciente que alguns vendedores de produtos digitais atendem os mais velhos,visto que atos de desprezo,de deboche e de xingamentos são habituais,fenômenos nocivos à inclusão digital dos idosos.      Além disso,de acordo com Aristóteles no livro ''Ética a Nicômico'',a política serve para garantir a felicidade das pessoas.Contudo,percebe-se que esse conceito se encontra deturpado no Brasil à medida que inexistem,praticamente,programas estatais que ofereçam  cursos gratuitos  de informática básica aos membros da terceira idade.Com isso,mediante aos ínfimos investimentos estatais,reportagens,nos noticiários,evidenciam a pequena parcela - aproximadamente 20%,segundo o site G1 - da papulação idosa que usufrui da internet.      Urge,portanto,que as instituições nacionais cooperem para mitigar esse problema.Cabe às organizações não governamentais promoverem,através da mídia,campanhas que conscientizem a população acerca da importância do respeito com as pessoas da terceira idade.Ademais,convém ao Estado,com o apoio da iniciativa privada,financiar a criação de oficinas de cursos voltados às tecnologias de informação,visando a inclusão digital dos idosos.Com essas medidas,talvez,a teoria do Constituição Cidadã torne-se realidade no Brasil hodierno.