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Enviada em: 21/06/2018

A internet ganhou grande relevância no contexto da Guerra Fria e sua importância vigora até os dias atuais. Entretanto, essa expansão tecnológica trouxe alguns desafios, como é o caso da marginalização da terceira idade. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes; a dificuldade do aprendizado, bem como o papel da família.  Primordialmente, a globalização acarretou em grandes mudanças na sociedade moderna. Por conseguinte, tecnologias, antes nunca vista, foram inseridas na vida do homem moderno. Contudo, nem todas as pessoas conseguem acompanhar esse ritmo acelerado. De maneira análoga, todo esse processo marginalizou a comunidade idosa, é indiscutível que jovens possuem uma maior facilidade com o aprendizado de novas tecnologias em relação à população da terceira idade. Sendo assim, um dos desafios para incluir esse grupo é a dificuldade do aprendizado, mas, de acordo com o site G1, jovens vêm aderindo a tarefas de neto de aluguel, uma forma de ajudar os idosos com a tecnologia.   Ademais, segundo Zygmunt Bauman, o individualismo é um grande mal da sociedade moderna. Nesse contexto, marginalizar à inclusão tecnológica dos idosos é uma forma individualista derivada da grande mudança e velocidade do mundo moderno. À vista disso, o papel da família na aprendizagem desses membros é fundamental. Afinal, Durkheim, com o fato social, dizia que o indivíduo é fruto do meio em que está inserido, isto é, a participação dos familiares é essencial para a inclusão dos idosos.   Portanto, no que tange a inclusão tecnológica da terceira idade, medidas são necessárias. É dever do Ministério da Educação promover parcerias com Ongs, por meio de investimento monetário para a compra de computadores, com o intuito de receber os idoso e ofertar cursos gratuitos para que essa população não seja mais marginalizada. Outrossim, cabe a família o dever de ensinar, por via da paciência e dedicação, com o objetivo de superar os desafios da inclusão tecnológica da terceira idade.