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Enviada em: 26/06/2018

A tecnologia como agente de mudança       A partir do século XIX, devido à Revolução Industrial, a tecnologia foi gradativamente se desenvolvendo, tornando-se essencial para a sociedade contemporânea. Desse modo, apesar desse avanço, com o crescimento do número de idosos no mundo, ainda há desafios a serem enfrentados para a inclusão digital dessa parcela da população, haja vista a falta de suporte enfrentado por eles, bem como a falta de interesse em aprender.       Pode-se perceber que pessoas com idades mais avançadas, tendem a não receberem auxílio dos mais jovens ou daqueles já inclusos na era digital, visto que esse suporte demanda tempo e paciência, atributos que, dificilmente, são encontrados nos dias atuais. Não obstante, de acordo com o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), daqui em média 30 anos, 25% da população será idosa, incluindo a mortalidade em idade mais avançada, propiciando ainda mais o analfabetismo digital, e dificultando a participação nas diversas áreas da sociedade, como o acesso rápido à informação.       Além disso, a ausência do desejo de se integrar na modernidade contribui para o problema, tendo em vista o preconceito gerado pelos próprios idosos, considerando-se velhos demais para o uso da tecnologia. Como afirma o filósofo Bauman, "na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte", pontuando que a exclusão ao acesso à internet, deixa o indivíduo à mêrce da sociedade. Contudo, empresas tecnológicas possuem mecanismos para o auxílio de possíveis dificuldades enfrentadas decorrentes da idade, como o aumento da fonte e sistema de voz, dependendo, entretanto, do uso correto deles.       Assim sendo, os obstáculos para a inserção do idoso no mundo digital se mostram grandes, uma vez que geram influências no âmbito social e individual. Desse modo, para ampliar a tecnologia a todos, o Ministério da Educação deve ministrar aulas gratuitas de educação digital para a terceira idade em escolas, com profissionais capacitados, a fim de promover a acessibilidade. Ademais, deve haver  o incentivo da mídia, por meio de anúncios na televisão e em jornais, para que o idoso busque sua emancipação digital, desmistificando o tabu de que a tecnologia é apenas para os jovens.